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SAIBA QUAIS OS ERROS MAIS COMUNS COMETIDOS PELO INSS NA SUA APOSENTADORIA

4 Erros Graves do INSS que Podem Reduzir sua Aposentadoria

 (e como evitar!)

Erros do INSS na Aposentadoria: Veja os Mais Comuns e Como se Proteger

Você conhece os principais erros mais comuns cometidos pelos INSS na sua aposentadoria? Se não, esse texto é para você. A hora da aposentadoria deveria ser o momento de colher os frutos de uma vida inteira de trabalho.

No entanto, o que muitos brasileiros não sabem é que o cálculo feito pelo INSS pode conter erros, e esses erros acabam prejudicando o valor final do benefício.

Neste artigo, vamos explicar de forma clara e objetiva:

Essas falhas não são raras. Pelo contrário: milhares de aposentadorias são concedidas com valores abaixo do devido, seja por falha no sistema, erro humano, omissão de dados ou interpretação incorreta da lei.

No texto de hoje, vamos mostrar de forma clara e acessível quais são os erros mais comuns no cálculo da aposentadoria, como identificar esses problemas e o que você pode fazer para corrigi-los — inclusive se já está aposentado há anos.

Como já sabe, temos redes sociais e um canal no YouTube com conteúdos exclusivos sobre direitos trabalhistas e direitos no INSS. Então, que tal ficar atento ou atenta sobre isso? Basta pesquisar por ADVOCACIA LUCAS TUBINO.

Abaixo listei os principais erros cometidos pelo INSS no momento da aposentadoria. 

1. PERÍODOS DE TRABALHO NÃO RECONHECIDOS

Um dos erros mais recorrentes no INSS é a não contagem de certos períodos de trabalho, o que reduz o tempo de contribuição total do segurado e, consequentemente, afeta o valor da aposentadoria.

Isso acontece, por exemplo, quando:

  • O vínculo não aparece no CNIS

  • O trabalhador não tem carteira assinada (trabalho informal)

  • O contribuinte individual (autônomo) não comprovou os pagamentos

  • Períodos rurais, militares ou como servidor público foram ignorados

Mesmo que o segurado tenha efetivamente trabalhado, sem a devida comprovação documental, o INSS não contabiliza o período.

Por isso é tão importante ao longo do tempo guardar todos os documentos. Isso quer dizer que se, eventualmente, tiver trabalho sem registro em carteira e processou seu patrão pode contabilizar no tempo de contribuição. 

Não se esqueça que no caso de ação trabalhista, deve ser juntado o processo a fim de demonstrar para o INSS que tenha existido outras provas do seu trabalho. E não apenas uma sentença reconhecendo o vínculo de trabalho. 

Essa etapa é significativamente crucial para o reconhecimento do seu direito, ou aumentar o valor da sua aposentadoria. Exige cálculos e análises dos documentos. Busque sempre o apoio de um advogado Especialista.

2. SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO INCORRETOS OU AUSENTES

Outro erro que pode diminuir significativamente o valor do benefício é a omissão ou erro nos salários de contribuição.

Salário de contribuição é o valor repassado ao INSS. Ou seja, aquele valor de INSS que desconta do seu salário, o carnezinho laranja que você paga. Essas contribuições são feitas a partir de um valor. E é sobre esses valores que sua aposentadoria é calculada,

O INSS calcula a aposentadoria com base na média dos salários de contribuição. Se houver:

  • Falta de registros

  • Valores declarados incorretamente

  • Salários muito baixos lançados por erro do sistema

Se eventualmente existir erros nessa parte, o resultado será um benefício menor do que o real direito do trabalhador.

Muitas vezes, o próprio sistema do INSS (MEU INSS) mostra lacunas ou valores incompletos no CNIS, especialmente em vínculos mais antigos.

Busque o apoio de um advogado previdenciário para que confira mês a mês. Além disso, podem ter casos em que seu patrão não faz o repasse para o INSS. Então, fique atento. 

3. TEMPO ESPECIAL NÃO COMPUTADO

Trabalhadores que atuaram em atividades insalubres ou perigosas — como eletricistas, vigilantes, operadores de máquinas, soldadores, motoristas de caminhão, entre outros — podem ter direito a tempo especial.

Esse tempo pode:

  • Garantir aposentadoria especial, com menos anos de contribuição

  • Ser transformado em tempo comum com acréscimo, aumentando o total de contribuição

O problema é que o INSS frequentemente nega o reconhecimento do tempo especial, mesmo com a apresentação de laudos técnicos, PPPs e ASOs. Isso compromete tanto o tempo quanto o valor do benefício.

E essa matéria pode causar revisão na aposentadoria que recebe. Diga-se de passagem, pode elevar muito o valor da sua aposentadoria.  É determinante para receber os valores corretos, que pelo menos tenha sido mencionado dentro do seu pedido de aposentadoria, sobre a insalubridade ou periculosidade

4. APLICAÇÃO DA REGRA DE CÁLCULO MENOS VANTAJOSA

Após a Reforma da Previdência de 2019, surgiram diversas regras de transição. Muitos segurados foram enquadrados em regras mais rígidas, mesmo já tendo direito adquirido antes da mudança.

O erro aqui é de interpretação das datas e dos critérios. Se o INSS não reconheceu o direito adquirido corretamente, o segurado pode ter se aposentado mais tarde ou com valor menor do que teria direito.

COMO SABER SE O INSS COMETEU ERROS NA MINHA APOSENTADORIA?

Nem sempre é fácil perceber o erro no cálculo da aposentadoria. Muitas pessoas confiam que o INSS fez os cálculos certos — mas isso nem sempre acontece.

Não vou dizer que é simples fazer essa verificação. Isso pelo fato de que depende de cálculos, análise minuciosa e técnica. Diante disso, busque o apoio de um advogado previdenciário. 

Primeiramente, alguns documentos são importantes: CNIS completo com vínculos e remunerações; carta de concessão da aposentadoria, cópia do processo administrativo que reconheceu a sua aposentadoria. 

Você pode começar verificando:

  • Se todos os vínculos estão no CNIS

  • Se os salários estão completos e atualizados

  • Se períodos especiais foram corretamente reconhecidos

  • Se o benefício está abaixo da média dos seus últimos salários

Mesmo aposentadorias concedidas há anos podem ter sido calculadas de forma incorreta — e isso pode ser corrigido por meio da revisão da aposentadoria.

QUAL O PRAZO PARA PEDIR A REVISÃO NO CÁLCULO DA APOSENTADORIA?

O aposentado tem 10 anos para pedir a revisão do benefício, a contar do primeiro pagamento recebido. Esse é o chamado prazo decadencial, e após esse período o direito se perde, salvo em situações excepcionais.

Por isso, o ideal é avaliar o benefício o quanto antes, mesmo que você não desconfie de erro. Às vezes, a falha está escondida em detalhes técnicos que só um profissional consegue identificar

O tempo está correndo! Muitos aposentados perdem o direito de revisão por não saberem do prazo de 10 anos. Evite esse risco: peça uma análise o quanto antes. Entre em contato com um advogado Previdenciário

QUAL O PAPEL DO ADVOGADO PREVIDENCIÁRIO?

1- A análise do cálculo da aposentadoria exige conhecimento técnico, leitura detalhada do CNIS, dos extratos do processo e das normas aplicáveis ao caso. Um advogado previdenciário pode:

  • Identificar erros ocultos ou injustiças no valor do benefício

     

  • Calcular o valor que deveria estar sendo pago

     

  • Orientar sobre o melhor tipo de revisão

     

  • Entrar com pedido administrativo ou ação judicial, se necessário

A diferença pode representar uma potencialização no valor mensal do benefício.

Busque o apoio de um advogado Previdenciário.

CONCLUSÃO…

Os erros no cálculo da aposentadoria são mais comuns do que se imagina — e eles prejudicam diretamente a vida de quem trabalhou por décadas e espera uma renda justa na velhice.

Se você está aposentado ou conhece alguém que recebe um valor abaixo do esperado, não aceite a primeira resposta como definitiva. A revisão é um direito, e pode corrigir falhas que o próprio INSS cometeu.

Procure um advogado de sua confiança, revise seus dados e garanta o que é seu por direito. Sua aposentadoria precisa refletir sua história de trabalho — e não os erros do sistema.

Mas atenção: A revisão mal feita pode te prejudicar. Por isso, conte com quem entende do assunto. Fale com um advogado previdenciário experiente e veja se há valores atrasados ou aumento possível na sua aposentadoria.

Quer entender melhor seus direitos? Leia mais artigos sobre aposentadoria e benefícios do INSS!

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