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AUXÍLIO-ACIDENTE NO INSS: Direitos de Quem Ficou com Sequelas de Acidente de Trabalho

TENHO SEQUELAS DE UM ACIDENTE DE TRABALHO:

QUAIS SÃO MEUS DIREITOS NO INSS?

Sofreu um acidente ou ficou doente no trabalho

Sofreu acidente de trabalho e ficou com sequelas? Descubra seus direitos no INSS, incluindo o auxílio-acidente e outros benefícios previdenciários.

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ACIDENTE DE TRABALHO: QUANDO SURGE O DIREITO AO AUXÍLIO ACIDENTE?

Um acidente de trabalho pode mudar completamente a vida de um trabalhador. Mesmo após o tratamento médico e o retorno às atividades, muitas vezes restam sequelas permanentes que reduzem a capacidade de exercer a profissão. É justamente nessa situação que nasce o direito ao auxílio-acidente.

Esse benefício indenizatório do INSS garante uma compensação mensal para o segurado que continua trabalhando, mas não da mesma forma de antes. Ele não substitui o salário, mas funciona como um reforço financeiro pela perda parcial da capacidade.

QUAIS SÃO OS DIREITOS DE QUEM SOFRE ACIDENTE DO TRABALHO?

Quem sofre acidente de trabalho e fica com sequelas pode ter direito a diferentes benefícios previdenciários, dependendo do caso. Os principais são:

  • Auxílio-doença acidentário: pago durante o período em que o trabalhador está totalmente incapaz de trabalhar.

  • Auxílio-acidente: pago após a consolidação da lesão, quando há sequelas permanentes que reduzem a capacidade.

  • Aposentadoria por invalidez: concedida quando a incapacidade é total e definitiva, sem possibilidade de reabilitação.

  • Pensão por morte: se o acidente levar ao falecimento, os dependentes têm direito ao benefício.

Entre todos, o auxílio-acidente é o mais comum para quem sofre sequelas permanentes. Em todos os casos, deve procurar o apoio de um advogado especialista em previdenciário para garantir o melhor e mais vantajoso benefício.

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AUXÍLIO DOENÇA E AUXÍLIO ACIDENTE: COMO FUNCIONAM JUNTOS?

Na maioria das vezes, o trabalhador acidentado primeiro recebe o auxílio-doença acidentário, enquanto está afastado. Após a recuperação parcial, quando a sequela é confirmada, esse benefício pode se transformar em auxílio-acidente.

Exemplo prático: um pedreiro que sofre queda e fratura a perna. Durante o período de recuperação, recebe auxílio-doença. Depois de meses de fisioterapia, volta ao trabalho, mas com limitação nos movimentos. Nesse caso, o benefício deve ser convertido em auxílio-acidente.

É possível receber auxílio acidente e auxílio doença juntos, ou seja, ao mesmo tempo. Desde que surjam em decorrência de situações diferentes.

Como exemplo: sequelas por acidente do trabalho, e outro por acidente doméstico que cause incapacidade temporária. 

QUAIS SEQUELAS PODEM GARANTIR O AUXÍLIO ACIDENTE?

Não existe uma lista fechada de sequelas no INSS, mas algumas situações são frequentemente reconhecidas:

  • Amputação de dedos, mãos ou braços.

  • Perda parcial da visão ou da audição.

  • Redução de mobilidade em joelhos, ombros ou coluna.

  • Sequelas de queimaduras que dificultam movimentos.

  • Limitações após fraturas consolidadas.

  • Perda de força muscular em decorrência de lesão nervosa.

O ponto central é comprovar que a sequela reduziu a capacidade de trabalho, mesmo que o trabalhador consiga continuar na profissão.

COMO PEDIR O AUXÍLIO ACIDENTE NO INSS?

Para pedir o auxílio-acidente, o trabalhador precisa agendar uma perícia médica no INSS. Nessa avaliação, o perito analisará se a sequela é permanente e se realmente reduz a capacidade laboral.

Documentos que fortalecem o pedido:

  • Laudos médicos detalhados.

     

  • Exames de imagem (raio-X, ressonância, tomografia).

     

  • Relatórios de fisioterapia ou reabilitação.

     

  • Atestados médicos que descrevam as limitações.

     

  • Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), quando houver.

Sem documentação sólida, as chances de o INSS negar o benefício aumentam.

QUAL VALOR E DURAÇÃO DO AUXÍLIO ACIDENTE?

O valor do auxílio-acidente corresponde a 50% do salário de benefício do segurado. Ele pode ser acumulado com o salário da empresa, mas é encerrado quando o trabalhador se aposenta.

Exemplo: se o salário de benefício for de R$ 3.000, o valor do auxílio-acidente será de R$ 1.500 mensais, pagos até a aposentadoria.

Uma informação importante e que causa confusão nos trabalhadores é que, o valor do auxílio acidente não é 50% do seu último salário da carteira. Mas sim, sobre uma média das contribuições de 07/1994 até a data do pedido de afastamento. E aí sim aplica os 50%.

Esse benefício é vitalício enquanto o segurado estiver em atividade e não se aposentar.

O QUE FAZER SE O INSS NEGAR O AUXÍLIO ACIDENTE?

É muito comum o INSS negar o pedido de auxílio-acidente, alegando que a sequela não reduz a capacidade laboral. Quando isso acontece, o segurado pode:

  1. Apresentar recurso administrativo no próprio INSS.

  2. Buscar a Justiça, onde uma nova perícia pode ser determinada.

Na Justiça, muitos trabalhadores conseguem comprovar as sequelas com laudos médicos mais detalhados e garantem não só a concessão do benefício, mas também o pagamento retroativo desde a cessação do auxílio-doença.

ALÉM DO AUXÍLIO ACIDENTE, EXISTE ESTABILIDADE E INDENIZAÇÕES?

O trabalhador que sofre acidente de trabalho não tem apenas direitos previdenciários. A legislação também assegura:

  • Estabilidade de 12 meses no emprego após o retorno do auxílio-doença acidentário.

  • Direito a indenização trabalhista se houver culpa ou negligência do empregador.

  • Direito a reabilitação profissional custeada pelo INSS, quando necessário.

Assim, o auxílio-acidente é apenas uma parte da rede de proteção que ampara o segurado.

A IMPORTÂNCIA DO ADVOGADO PREVIDENCIÁRIO NO AUXÍLIO ACIDENTE

Apesar de parecer simples, o auxílio-acidente costuma gerar muitas negativas do INSS. A interpretação sobre a existência de sequelas varia bastante entre peritos. Um advogado previdenciário pode:

  • Analisar os documentos médicos e indicar o que realmente comprova a sequela.

  • Acompanhar o processo administrativo no INSS.

  • Entrar com ação judicial se necessário.

  • Garantir o cálculo correto do benefício e o pagamento dos atrasados.

Com orientação jurídica, o trabalhador não corre o risco de abrir mão de um direito que pode representar estabilidade financeira no longo prazo.

Sofreu um acidente e ficou com limitações? Não deixe seu direito ao auxílio-acidente ser negado. Fale com nossos especialistas e garanta sua compensação!

CONCLUSÃO: SEQUELAS NÃO PODEM APAGAR DIREITOS

O acidente de trabalho pode deixar marcas físicas e emocionais. Porém, quando há sequelas permanentes, o trabalhador tem direito ao auxílio-acidente e outros benefícios previdenciários.

Esse benefício é uma forma de compensar a perda parcial da capacidade de trabalho e garantir dignidade ao segurado que continua lutando para se manter no mercado.

Diante das dificuldades com o INSS, buscar apoio jurídico é o caminho mais seguro para transformar uma limitação em um direito reconhecido.

Quer entender melhor seus direitos?
Leia nossos artigos sobre aposentadoria, revisões do INSS e auxílios por acidente ou doença!

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