QUAIS DOCUMENTOS PRECISO PARA PEDIR O AUXÍLIO ACIDENTE NO INSS?

Tem dúvidas de quais quais documentos são necessários para solicitar o auxílio-acidente no INSS e como reunir provas para garantir o benefício? No texto de hoje irei te ajudar a entender todos eles. E ainda mais, ser possível a concessão do direito mesmo sem documento.
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Mas lembre-se, o apoio de um advogado previdenciário desde o pedido de benefício no INSS é essencial.
POR QUE A DOCUMENTAÇÃO É ESSENCIAL NO AUXÍLIO ACIDENTE?
O auxílio-acidente é um benefício previdenciário concedido quando o trabalhador sofre um acidente ou doença que deixa sequelas permanentes, reduzindo sua capacidade laboral. Embora a perícia médica do INSS seja determinante, a documentação apresentada pelo segurado tem grande peso na decisão.
Sem provas consistentes, o pedido de auxílio-acidente corre o risco de ser negado. Por isso, é fundamental reunir os documentos corretos antes de agendar a perícia.
É importante mencionar que alguns documentos já ficam com o INSS, se acaso tenha dado entrada no auxílio-doença antes do auxilio acidente.
DOCUMENTOS PESSOAIS PARA O AUXÍLIO ACIDENTE
O primeiro passo é organizar os documentos pessoais de quem vai pedir o auxílio acidente. Esses são básicos, mas indispensáveis:
- Documento de identidade (RG ou CNH).
- CPF.
- Carteira de trabalho e Previdência Social (CTPS).
- Comprovante de residência atualizado.
- Número do NIT/PIS/PASEP.
Esses documentos permitem que o INSS identifique o segurado e confirme sua inscrição no sistema.
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DOCUMENTOS DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO: CARTEIRA DE TRABALHO
Além dos documentos pessoais, o segurado precisa comprovar o vínculo com a Previdência. Isso pode ser feito com:
- Carteira de trabalho assinada.
- Contratos de trabalho.
- CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), que pode ser emitido no Meu INSS.
Não menos importante é te alertar que o autônomo e o facultativo NÃO TEM direito ao auxílio acidente. Então, se na data do acidente ou doença que deixou sequelas você estava vinculado com o INSS por meio dessas duas categorias, nem adianta pedir o auxílio acidente. Pode pedir o auxílio doença.
Essas informações demonstram que o segurado estava contribuindo regularmente no momento do acidente ou da doença.
DOCUMENTOS MÉDICOS PARA O AUXÍLIO ACIDENTE
Aqui está a parte mais importante do processo. O auxílio-acidente depende de prova de sequelas permanentes. Portanto, os documentos médicos são decisivos:
- Laudos médicos detalhados, descrevendo a lesão, o tratamento e as sequelas.
- Exames de imagem (raio-X, ressonância magnética, tomografia), comprovando alterações físicas.
- Relatórios de fisioterapia ou reabilitação, mostrando limitações funcionais persistentes.
- Atestados médicos que confirmem a redução da capacidade laboral.
- Prontuários hospitalares, se houver internação.
Quanto mais completos os documentos médicos, maiores as chances de o INSS reconhecer o direito ao auxílio-acidente.
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO (CAT)
Se o acidente ocorreu no ambiente de trabalho, é essencial apresentar a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Esse documento é emitido pelo empregador e formaliza que a lesão ocorreu em razão da atividade laboral.
Mesmo quando o empregador não emite a CAT, o próprio trabalhador, o sindicato ou até o médico podem registrar o documento. A ausência da CAT não impede o pedido de auxílio-acidente, mas enfraquece as provas.
DOCUMENTOS QUEM COMPROVAM A REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORAL
Além de laudos médicos, é útil apresentar documentos que demonstrem como a sequela impacta a atividade profissional.
Exemplos:
- Relatórios do empregador sobre mudança de função após o acidente.
- Descrições de tarefas que não podem mais ser executadas.
- Declarações de colegas ou superiores sobre limitações no trabalho.
Se você passou pelo médico do trabalho, e pegou o Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, sabe que lá contém muita informação preciosa. Esse documento pode ser pedido na empresa.
Esses documentos ajudam a reforçar que a sequela realmente reduziu a capacidade de trabalho.
AUXÍLIO ACIDENTE EM DOENÇAS DO TRABALHO: QUAIS DOCUMENTOS APRESENTAR?
Para que tenha todas as informações necessárias, sabemos que seu trabalho pode contribuir para agravar aquele problema nas costas, não é mesmo?
Existem diversas outras situações. E para isso, se o seu trabalho fez surgir uma doença ou agrava uma que já tinha, isso é chamado de doença do trabalho.
Nos casos de doenças ocupacionais, a documentação médica é ainda mais importante. O segurado deve apresentar:
- Relatórios médicos relacionando a doença ao ambiente de trabalho.
- Exames que mostrem desgaste físico ao longo do tempo (coluna, audição, pulmão).
- Documentos do PPRA, PCMSO ou LTCAT da empresa, quando disponíveis.
Esses registros técnicos reforçam a ligação entre a doença e as atividades exercidas.
ONDE APRESENTAR OS DOCUMENTOS DO AUXÍLIO ACIDENTE?
Todos os documentos devem ser anexados no momento do pedido pelo Meu INSS, seja via aplicativo ou site. Durante a perícia médica, o segurado deve levar cópias físicas para o perito analisar diretamente.
É recomendável organizar os documentos em ordem cronológica, facilitando a compreensão do histórico da doença ou do acidente.
Perceba que, se já deu entrada no auxílio doença ou se recebeu por um determinado período, já é possível entrar com processo na Justiça.
Busque o apoio de um advogado previdenciário para que possa ser feita uma análise do seu caso.
O QUE ACONTECE SE FALTAR DOCUMENTAÇÃO?
Se faltar algum documento importante, o INSS pode NEGAR o pedido de auxílio-acidente. Nesse caso, o segurado pode apresentar recurso administrativo, juntando a documentação que faltava.
Se mesmo assim o recurso for negado, resta a via judicial. Na Justiça, um novo perito analisa os documentos e faz perícia independente, aumentando as chances de sucesso.
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O PAPEL DO ADVOGADO PREVIDENCIÁRIO NA ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS
Um advogado previdenciário conhece os critérios usados pelo INSS e sabe quais documentos realmente fazem diferença no processo. Ele pode:
- Orientar sobre os laudos médicos mais relevantes.
- Solicitar relatórios detalhados aos profissionais de saúde.
- Conferir se todos os vínculos de trabalho estão registrados no CNIS.
- Preparar recurso administrativo em caso de negativa.
- Ingressar na Justiça para garantir o direito ao auxílio-acidente.
Com apoio jurídico, o segurado evita erros na hora de organizar as provas e aumenta muito as chances de sucesso.
CONCLUSÃO: DOCUMENTOS CERTOS PODEM GARANTIR O AUXÍLIO ACIDENTE
O auxílio-acidente é um direito do trabalhador que sofreu sequelas permanentes, mas só é concedido quando o segurado apresenta documentação sólida.
Organizar documentos pessoais, registros de vínculo, laudos médicos, exames, relatórios e, quando aplicável, a CAT é a chave para convencer o INSS da necessidade do benefício.
Com apoio jurídico, o processo fica mais seguro e o trabalhador não corre o risco de perder um benefício que pode ser decisivo para sua vida financeira.
Se você não quer correr o risco de errar na documentação do auxílio-acidente, procure um advogado previdenciário para garantir seu direito.
Quer entender melhor seus direitos?
Leia nossos artigos sobre aposentadoria, revisões do INSS e auxílios por acidente ou doença!

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