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AUXÍLIO ACIDENTE PARA VIGILANTES: ENTENDA SEUS DIREITOS NO INSS

AUXÍLIO ACIDENTE PARA VIGILANTES:

SAIBA COMO GARANTIR SEU DIREITO NO INSS.

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Descubra como funciona o auxílio-acidente para vigilantes, quem tem direito, quais documentos apresentar e como garantir o benefício no INSS. Dessa forma, se não sabia dessa indenização, no texto de hoje irei te contar tudo!

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Feito isso, agora iremos dar início a essa incrível possibilidade para os casos em que vigilantes sofrem acidentes ou ficam doente por causa do trabalho, desde que deixem sequelas. 

O TRABALHO DE VIGILANTE E O RISCO DE ACIDENTES

A atividade de vigilante é considerada uma das mais expostas a riscos físicos e psicológicos. Esses profissionais lidam com longas jornadas em pé, manuseio de armas, enfrentamento de situações de violência, exposição ao estresse e, em muitos casos, ao trabalho noturno.

Por essa realidade, não são raros os casos de acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais que deixam sequelas permanentes. Nessas situações, o vigilante pode ter direito ao auxílio-acidente pago pelo INSS.

O QUE É AUXÍLIO ACIDENTE PARA VIGILANTES?

O auxílio-acidente é um benefício previdenciário de caráter indenizatório. Ele é concedido quando o trabalhador sofre acidente ou doença que deixa sequelas permanentes, reduzindo a capacidade de trabalho.

Diferente do auxílio-doença, o auxílio-acidente não exige incapacidade total. Basta que o vigilante consiga trabalhar, mas com limitações. Exemplo: vigilante que perde parte da audição ou tem sequelas em um braço após acidente, dificultando o manuseio de equipamentos.

Dessa forma, o vigilante que conseguir demonstrar todos esses requisitos, poderá ter a chance de passar por uma perícia tanto no INSS quanto na Justiça. 

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SITUAÇÕES COMUNS QUE GERAM DIREITO AO AUXÍLIO ACIDENTE

Entre os vigilantes, algumas situações frequentes podem resultar no direito ao benefício:

  • Acidentes com arma de fogo: ferimentos que deixam sequelas motoras permanentes.

  • Agressões físicas: fraturas ou lesões durante confrontos.

  • Problemas auditivos: exposição contínua a ruído ou disparos.

  • Doenças da coluna: longos períodos em pé ou com sobrecarga física.

  • Estresse e doenças ocupacionais: que, após tratamento, deixam limitações.

Todas essas condições, quando resultam em redução definitiva da capacidade, podem gerar direito ao auxílio-acidente.

Mas atenção para um informação importante: doenças comuns e que geram redução da capacidade de trabalho pelas sequelas, não dá direito ao auxílio acidente. Essas doenças devem ser relacionadas com o trabalho. 

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VALOR DO AUXÍLIO ACIDENTE PARA VIGILANTES

O valor do auxílio-acidente corresponde a 50% do salário de benefício do segurado. Ele pode ser acumulado com o salário pago pela empresa, o que representa uma compensação importante.

Exemplo:

  • Salário de benefício: R$ 2.800

  • Valor do auxílio-acidente: R$ 1.400

  • Salário da empresa: R$ 2.500

  • Total mensal recebido: R$ 3.900

No exemplo acima citado, fala em 50% da média de salário de benefício. Contudo, perceba que não se refere ao seu último salário recebido na empresa. O cálculo é feito com base nas suas contribuições desde 07/1994 até a data de requerimento ou do auxílio acidente, ou do auxílio doença que possa ter recebido anteriormente.  

Esse adicional ajuda o vigilante a manter sua estabilidade financeira, mesmo continuando no mercado de trabalho com limitações.

O cálculo é um pouco complicado de entender, mas indicamos sempre que converse com um advogado previdenciário. Esse profissional irá te ajudar a compreender a partir do seu histórico pessoal. 

COMO SOLICITAR O AUXÍLIO ACIDENTE NO INSS?

O pedido do auxílio-acidente pode ser feito pelo aplicativo ou site Meu INSS. O vigilante deve apresentar:

  • Documentos pessoais (RG, CPF e carteira de trabalho).

  • Comprovante de vínculo com o INSS.

  • Laudos médicos detalhados sobre as sequelas.

  • Exames de imagem e relatórios de fisioterapia.

  • Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), quando aplicável.

Após a entrega da documentação, será marcada uma perícia médica no INSS.

O papel da perícia médica no auxílio-acidente

Na perícia, o médico do INSS avaliará se a sequela é permanente e se realmente reduz a capacidade laboral. Para vigilantes, essa análise deve considerar as atividades específicas da profissão, como atenção contínua, necessidade de movimentação física e uso de equipamentos.

👉 Levar laudos detalhados e relatar as dificuldades do dia a dia é fundamental para aumentar as chances de aprovação.

O QUE FAZER SE O INSS NEGAR O AUXÍLIO ACIDENTE?

Negativas do INSS são comuns, especialmente quando o perito considera que a sequela não compromete de forma significativa o trabalho. Quando isso acontece, o vigilante pode:

  1. Entrar com recurso administrativo dentro do próprio INSS.

  2. Buscar a Justiça, onde uma nova perícia, mais detalhada e independente, é realizada.

Na Justiça, muitos vigilantes conseguem reverter a negativa e garantir o auxílio-acidente, inclusive com pagamento retroativo.

Exemplo prático: vigilante com perda auditiva

Um vigilante de carro-forte desenvolveu perda auditiva parcial após anos exposto a ruídos intensos.

  • No INSS: a perícia negou o pedido, alegando que ele ainda conseguia trabalhar.

  • Na Justiça: a perícia judicial concluiu que a perda auditiva comprometia a atividade, já que a função exige percepção sonora em situações de risco.

  • Resultado: o vigilante conquistou o auxílio-acidente e recebeu atrasados de dois anos.
  • ATENÇÃO: essa perda auditiva deve ser por conta do trabalho, e deve ser avaliada a redução para o trabalho. 

Esse caso mostra a importância de insistir no direito.

A IMPORTÂNCIA DO ADVOGADO PREVIDENCIÁRIO PARA VIGILANTES

O advogado previdenciário é essencial no processo de busca pelo auxílio-acidente. Ele pode:

  • Auxiliar na organização da documentação médica.

  • Orientar o vigilante para a perícia do INSS.

  • Apresentar recurso administrativo em caso de negativa.

  • Ingressar com ação judicial para garantir o benefício.

  • Conferir se o cálculo do valor foi feito corretamente.

Ter apoio jurídico aumenta as chances de conquistar e manter o direito ao auxílio-acidente.

CONCLUSÃO: O AUXÍLIO ACIDENTE É PROTEÇÃO PARA QUEM ARRISCA A VIDA

Os vigilantes exercem uma profissão de risco e, infelizmente, estão mais expostos a acidentes e doenças que podem deixar sequelas. O auxílio-acidente é uma forma de compensação financeira justa, que garante dignidade e estabilidade para quem continua trabalhando mesmo com limitações.

Se você é vigilante e sofreu um acidente ou doença que deixou marcas permanentes, não deixe de buscar esse direito. Com documentação adequada e apoio jurídico, o auxílio-acidente pode se transformar em uma conquista importante para sua vida profissional e pessoal.

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